larva 5

Tomo I: vento.

Vento atravessa, cola, passa; encontro. Aprendizagem vento, é disposta ao encontro. Divagar, devagar, vagar pelo espaço, espaço liso, espaço do possível. Aberto, devir-imperceptível do vento. Vento sentido. Aprendizagem vento. Como encontrá-lo? Como encontrá-la? Aprendizagem vento toca, não se vê, se sente,percebe. Deambula pelo espaço e toca. Nos toca através do encontro. Encontro alegre com o vento, que descabela o cabelo. Desatina o óbvio. Desestabiliza. Faz cair folhas, galhos, casas, pedras, poeira. Cair destrutivo. Destruir para construir outro.

Tomo II: parangolé.

Parangolé, vento,aprendizagem deambulante. Meu corpo que toca o tecido, que se encontra com o vento e é aberto às aprendizagens que deambulam com e como o vento. Aprendizagem que divaga: vaga. Lugar aberto às entradas. Uma vaga, não a espera de esperança, mas a vaga como um espaço plano aberto ao possível. Devir-outro-vaga. Vagamundo. Vagabundo. Aprendizagens menores. Aquilo que é imperceptível é a vaga para o encontro. Agitação súbita, alegria inesperada. Parangolerizar com o corpo aberto aos devires do espaço. Contato. Contágio. Meu corpo, meu espaço. Minha escala. Meu corpo. Meu contato/contágio com o espaço, com o lugar onde se vê e se registram códigos. Espaço da aprendizagem. Tempo da aprendizagem.

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potlatch (2) festa: dar larvas de idéias e pensamentos, para possíveis co-laborações, devires-monstros. No dia 17 de agosto de 2011, na Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil, durante o III Seminário Conexões: Deleuze e Arte e Ciência e Acontecimento e...
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