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larva 40
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os sumérios, os pré sumérios e um dos primeiros trânsitos entre o aprendizado e o ensino
&
(...) (todo o processo de sistematização do conhecimento pelo processo de ensino sumariamente (anti-sumeriamente) ignorado
&
desescolarizações
&
ivan illich fio condutor, pano de fundo, o mentor, illich na educação, suas conexões, illich em outras instituições, saúde, justiça, mercado
&
social sculpture, 7000 oaks, freetree
&
poética pós-beuys em projeto pedagógico em diálogo com o sistema público de ensino
&
arte, aprendizagem, arquitetura
&
e.
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larva 38
Representações…
Lúcia de Fátima Royes Nunes
Um dia estava numa aula
Em nada me interessava os assuntos naquele dia,
Foi quando decidi sair daquele ambiente de confinamento exaustivo…
E, ao ascender um cigarro,
Uma dupla chamou-me a atenção…
Alguém carregava alguém…
Diante de tal imagem fiquei pensando:
Tanta reclamação sobre Escolas,
Professores,
Alunos,
Sociedade,
Anestesias,
Poder,
Medicações,
E aquela dupla ali,
Mexendo com meu corpo,
Com minhas imagens,
Com minha percepção enquanto pessoa,
Com minhas leituras!
Eu de minha parte com vontade de chegar mais e mais,
Para conversar com aquelas duas pessoas…
Afinal, em mim causou-me a sensação de alguém
Que não produzira um corpo normatizado…
Um corpo que caminha direito,
Que fala direito,
Que produz algo…
Um corpo que segue a risca
As regras!
Foi então que ao prestar melhor atenção:
Percebi que eram apenas dois alunos
Provavelmente oriundos do Curso de Artes Cênicas….
Que estavam apenas se experimentando….
Adeus as representações!
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larva 37
Choro Santo
Orai aos santos
Benditos sobre vós
Seres soberanos
Estais entre nós
Santo clama santo
Imagem sofredora, injusta, trabalhadora
Todo Santo sua história
Como exemplo a seguir
Clama os Santos
Que ão de nos punir
Nenhum homem será Santo
Todo Santo já foi homem
É o triste fim sem sorte
Santidade somente em leito de morte.
Ecoa o grito santo
Sempre sufocando
Piedade! Piedade! Piedade sociedade!
Sacrifício
Suplicio
Vicio
Desperdício
Vossa santidade
Tende puedade
Pessoas gritam:
Santo! Santo! Santo! Insano...
Aos cegos, surdos, mudos
O que resta é rezar
Oferenda depositada
Voto sem pensar
Expressão entalhada quase a chorar
Lagrimas de seiva
Secas tendem a rolar
Santo morto
Não pode condenar
Quem faz os santos?
Pode me contar?
Ousam os cantos calados:
Piedade! Piedade! Piedade! Liberdade...
Acredita quem pode
Crê quem quizer
Os múrmuros da reza
Demonstra sua fé
Paralisados sem razão
Pessoas ocas
Qual a razão?
Altar, oferenda, punição
Sopra mudo o choro santo:
Piedade! Piedade! Piedade
Sou apenas uma imagem!
Sacrifício
Suplicio
Suicídio
Desperdício
Tolos gritam aos céus
Piedade! Punição! Piedade!
Loucos pedem:
Sanidade! SANIDADE! SANIDADE! Santidade...
(inicio do 2º semestre, data indefinida)
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larva 36
Todos os dias passam
E com eles os fatos
Passam momentos bons e ruins
Os começos e seus fins.
Vão segundos, minutos horas
Vão dias, semanas na memória
Se vão meses e anos
Tem vezes que passam décadas e séculos
A vida tem inicio meio e fim
A única certeza de quem nasceu
Não é aquela que se perdeu
Mas sim de que irá morrer
Essa é a única verdade que todos podem crer.
(Patrícia da Conceição Freire, 26/03/2010)
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larva 35
Com a respiração de um livro e com a inspiração de palavras escrevi "Para viver com poesia"
Inspirado no livro de Mario Quitada "Para Viver com Poesia"
Para Viver com poesia precisa encarar a vida e todas as suas núncias, momentos que a alguns olhos são dolorosos, alegres ou despercebidos.
Viver é estar em um presente continuo banhado em memórias de um passado indefinido, se verdadeiro ou invenção, é estar à espera de um futuro no infinitivo, um infinito de possibilidades que poderão, ou não, acontecer.
A poesia inspira a vida e respira os suspiros de cada tempo, de cada momento, de simples acontecimentos, que se tornam grandiosos diante de um livre desejo de criação.
Viver com poesia é sentir e se deixar sentir, enxergar de outro angulo, olhar com curiosidade ao espelho. Espelho este que reflete sentimentos de um mundo já preparado, de discursos esperados... Viver é criar, é estar de ante do normal já esperado e o transformar em arte.
(Patrícia da Conceição Freire, 28/07/2011)
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